domingo, 19 de dezembro de 2010

Sei que ela nunca poderia me dizer quem era de verdade,
da mesma forma,
que não queria alimentar essa farsa.

Mas estar sobre os seios dela era real. Adorava sover o suor que corria entre os belos e rígidos mamilos.
O pulsar de seu coração ao termino do nosso coito, me enchia de vida!


Não me lembro de como ela se entregava na cama, como não me lembro de como ela agitava os quadris... Só recordo de seus risos, de como delicadamente  me penteava o bigode com a ponta dos dedos, de seu olhar e de sua forma de me desejar.

Mas ela precisava partir...

E para que o tempo não me furtasse ela em um súbito golpe,
deixou-me uma fotografia, para que morresse aos poucos em meu peito.

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